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Casa do Chapéu - 2013

Neste trabalho, que foi gravado por André Magalhães em 6 dias em sua chácara em meio ao cerrado do DF, Cacai mostra suas múltiplas influências, do rock, do choro, do samba, da música instrumental universal, e tantas outras a que todo músico brasiliense é amplamente exposto.

É verdade que a sonoridade é um pouco diferente de seu primeiro disco, O AVESSO, lançado em 2006, mas ainda assim, está cheio de elementos que temperam a substância do álbum, feita de ponteados de viola que se misturam à música nordestina e novidades que ele traz de suas vivências como pesquisador inquieto. Cacai explora a viola nas mais variadas nuances, indo da alegria do samba e do frevo à doçura da guarânia, do balanço do forró à densidade dos toques de candomblé; do mesmo modo, vai da simplicidade dos toques tradicionais à ousadia moderna dos acordes dissonantes. 

 

CASA DO CHAPÉU faz uma reverência às belezas e sutilezas do cerrado e traz a sonoridade da viola incorporada a uma linguagem musical livre e espontânea, somada à força dos tambores sagrados do candomblé.

 

Esta conjunção de informações e influências fazem de CASA DO CHAPÉU, um disco  que comprova a versatilidade da nossa viola brasileira e faz referências às nossas tradições musicais interioranas e afro-brasileiras, colocando a viola e a música brasileira em evidência.

Produzido por Cacai Nunes e André Magalhães.

Gravado por André Magalhães na Casa do Chapéu, Sobradinho/DF,

entre os dias 09 e 16 de março de 2013.

Mixado por André Magalhães e Cacai Nunes no Estúdio Zabumba no Cariri, em Nova Olinda/CE,

entre os dias 25 e 28 de março de 2013.
Masterizado por Homero Lotito no Reference Mastering Studio, São Paulo/SP.

 

Gravações adicionais
Rabeca em “Flor de Peregum”,

gravada por Cacai Nunes na Casa do Chapéu em Julho de 2012

Violoncelo em “Sopro”,

gravado por Cacai Nunes no Estúdio Acervo Origens, em Junho de 2011

Acordeon em “Lobo Guarânia” e “Forró sem aperreio”,

gravado por Marcos Farias no estúdio Láenkaza, em março de 2013

 

Arranjos de Cacai Nunes, exceto em “Cabaceiras” e “Eleanor Rigby”

que tem arranjos de Cacai Nunes, Vavá Afiouni e George Lacerda.

Design Gráfico: Tiago Pezão
Fotos: Ph Nagô | Cacai Nunes

 

1) Casa do Chapéu (Cacai Nunes)

BR-C9U-13-000001

 

Àlágbé Elton: Rumpi, Rum e agogô

George Lacerda: Pandeiro e pratos

Vavá Afiouni: Contrabaixo acústico
Cacai Nunes: Viola Brasileira e Lé


2) Lobo Guarânia (Cacai Nunes)

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Marcos Farias: Acordeon

Vavá Afiouni: Contrabaixo acústico

Cacai Nunes: Viola Brasileira
 

3) Cabaceiras (Cacai Nunes)

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George Lacerda: Cajon, chimbal, pratos e efeitos

Vavá Afiouni: Contrabaixo acústico

Cacai Nunes: Viola Brasileira

 

4) Sopro (Cacai Nunes)

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Valéria Lehmann: Violoncelo

Àlágbé Elton: Rum

Vavá Afiouni: Contrabaixo acústico

Cacai Nunes: Viola Brasileira (afinação boiadeira), Rumpi, Lé, Agogô, Adjarin e pratos

 

5) Inhuma do Cocho (Cacai Nunes)

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Cacai Nunes: Viola de cocho e Viola Brasileira (afinação boiadeira)

 

6) Forró sem aperreio (Cacai Nunes)

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Marcos Farias: Acordeon

George Lacerda: Pandeiro e pratos

Vavá Afiouni: Contrabaixo acústico

Cacai Nunes: Viola Brasileira, Zabumba e triângulo

 

7) Flor de Peregum (Cacai Nunes)

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Cláudio Rabeca: Rabeca

Àlágbé Elton: Rumpi e Rum

George Lacerda: Agogô

Vavá Afiouni: Contrabaixo acústico

Cacai Nunes: Viola Brasileira, Lé, pratos e caxixi africano.

 

8) Tudo Alterado (Cacai Nunes)

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Cacai Nunes: Viola Brasileira

 

9) Eleanor Rigby (John Lennon – Paul McCartney)

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George Lacerda: Cajon, chimbal, pratos e efeitos

Vavá Afiouni: Contrabaixo acústico

Cacai Nunes: Viola Brasileira

 

10) Perobeira-Maria (Roberto Corrêa)

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Cacai Nunes: Viola Brasileira

 

11) Tá com pressa, boiada ? (Cacai Nunes)

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George Lacerda: Pandeiro

Vavá Afiouni: Contrabaixo acústico

Cacai Nunes: Viola Brasileira e Caixa de folia

 

Agradecimentos

 

A André Magalhães, pela imersão no trabalho e competência no resultado;

A Vavá Afiouni e George Lacerda, pela entrega e dedicação durante o processo;

A Cláudio Rabeca, Ogã Alagbê Elton, Valéria Lehmann e Marcos Farias pelas contribuições nas participações;

 

Gustavo e Fernandez da RPS, André Lyra da Maty Produções e Antônio Serralvo pelos equipamentos que auxiliaram, e muito, na captação.

 

A todos do Ilê Asé Obá T’orun, pela força constante;
À Dani do Vale, companheira em todos os momentos;

À todos da família, pelo suporte em toda a vida;

 

A todos mestres violeiros, com quem aprendi nessa caminhada.
 

Fotos: Francesca Maiolino

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